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O AUTISMO

Segundo estudos internacionais, uma a cada 44 pessoas têm autismo, o que atinge 1% a 2% da população mundial. No Brasil, não existem estudos, mas se estima que há aproximadamente dois milhões de autistas, em vários graus, muitos sem diagnóstico e tratamento adequado.

O autismo, Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não-verbal) e no comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos). Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno, daí o termo “espectro”, considerando os vários níveis de suporte que demandam. Há desde pessoas com outros transtornos, doenças e condições associadas, como deficiência intelectual e epilepsia, até pessoas independentes. Algumas  nem sabem que são autistas, pois jamais tiveram diagnóstico. Os primeiros sinais de autismo podem aparecer a partir de um ano e meio de idade, sendo de grande importância iniciar o tratamento o quanto antes. Isso aumenta as possibilidades de melhorar a qualidade de vida das pessoas com TEA.

Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, o tratamento psicológico com mais evidência de eficácia é a terapia de intervenção comportamental aplicada por psicólogos, sendo a mais utilizada a ABA (siga em inglês para Applied  Behavior  Analysis). Até o momento não há exames de imagem ou laboratoriais que sejam definitivos para indicar o TEA; o diagnóstico é clínico. O tratamento para o autismo é personalizado e interdisciplinar, ou seja, além do acompanhamento psicológico, atividades como as de fonoaudiologia, de terapia ocupacional e de educação física resultam em grande melhoria.

O autismo se caracteriza pela presença de um desenvolvimento acentuadamente atípico na interação social e na comunicação, assim como pelo repertório marcadamente restrito de atividades e interesses.
SORAIA BORGES
Coordenadora Técnica

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